SEMINÁRIO

Objetivos:

- Discutir os fundamentos teórico-metodológicos do processo educativo numa perspectiva integral e contextualizada;

- Apresentar estudo exploratório do UNICEF sobre a Educação Integral e Contextualizada;

- Apresentar experiências governamentais e da sociedade civil na área da Educação Integral e Contextualizada.

Dias:

24 e 25 de novembro de 2008.
(Entrega do material: 24/11/2008 às 08:00 hs.)

Horário:

08:30 às 12:30 hs.

Local:

Auditório Carlos Maciel, Centro de Educação da UFPE, 1º andar.


PROGRAMAÇÃO

Dia 24/11

Mesa: Educação integral e contextualizada no processo de formação humana.

Participação:

Prof. Ferdinand Rohr (UFPE);
Prof. Rovilson Bueno (UFCG e RESAB)

Apresentação de estudo exploratório UNICEF:

Educação integral e contextualizada: concepções e práticas na formação de professores e na educação não formal.


Dia 25/11

Mesa: Experiências de educação integral, contextualizada e em direitos humanos.

Participação:

Prof. Genilson Marinho (SE/PE)
Prof. Felipe Leite (Escola Anchieta Torres/PE)

Mesa: Experiências do programa Aprender e do projeto de formação integral no Coque.


Participação:

SERTA (PE)
Tempo de Crescer (PE)
Casa Pequeno David (PB)
Movimento Pró-Desenvolvimento Comunitário (AL)
NEIMFA (PE)



Realização:

- -
Universidade
Federal de PE
Centro de Educação

INSCRIÇÕES ESGOTADAS!

Obs.: Haverá entrega de certificados aos participantes.


TEXTOS E SITES RELACIONADOS AO TEMA:


A educação integral inscrita na política pública
Maria do Carmo Brant de Carvalho
http://www.cenpec.org.br/modules/biblioteca_digital/index.php?op=v_reg&bib_10_id=5

Educação Integral - Articulação de projetos e espaços de aprendizagem
Isa Maria F. Rosa Guará
http://www.cenpec.org.br/modules/xt_conteudo/index.php?id=46

Educação contextualizada no Semi-Árido: construindo caminhos para a formação de sujeitos críticos e autônomos
Elmo Lima
www.ufpi.br/mesteduc/eventos/ivencontro/GT16/educacao_contextualizada.pdf


http://www.unicef.org.br/


http://www.cenpec.org.br/


http://www.resab.org/


http://www.observatoriodosemiarido.org.br/


http://www.cidadeescolaaprendiz.org.br/


http://www.educpart.org.br/


http://www.irpaa.org.br/


http://www.moc.org.br/


http://www.serta.org.br/


http://www.pequenodavi.org.br/

UNICEF - PROGRAMA APRENDER



O UNICEF trabalha para que haja acesso universal à educação de qualidade que assegure a permanência com aprendizagem e a conclusão da educação básica na idade certa para cada criança e adolescente brasileiro
Ao denominar seu programa de educação como Aprender, o UNICEF entende que, além do acesso à escola, é preciso garantir a aprendizagem das crianças e dos adolescentes. Para que a educação de qualidade seja um direito de todos, o UNICEF atua com prioridade em regiões e grupos populacionais com maior vulnerabilidade em relação à garantia desse direito: o Semi-árido brasileiro, a Amazônia Legal e as comunidades populares dos grandes centros urbanos. Além disso, procura em todas as suas ações considerar as desigualdades relacionadas à raça e à etnia e busca ouvir, dar voz e promover a participação dos adolescentes.
Para melhorar a educação no Brasil, o UNICEF, juntamente com seus parceiros, atua na:
• Comunicação pelo direito de aprender por meio de campanhas, eventos e outras ações;
• Mobilização de agentes sociais para a participação na implementação, acompanhamento e controle social da política educacional, com ênfase no Semi-árido, Amazônia Legal e comunidades populares dos grandes centros urbanos;
• Ações de advocacy para ampliação de recursos e criação de projetos e ações na área de educação;
• Geração de conhecimentos, sistematização e disseminação de experiências bem-sucedidas, realizadas em escolas públicas e outros espaços educacionais, que promovam a aprendizagem;
• Fortalecimento da capacidade das famílias e das instituições em relação aos direitos das crianças e dos adolescentes e no conhecimento dos mecanismos de participação na gestão e controle social das políticas públicas para a garantia da aprendizagem;
• Assessoramento técnico aos municípios no desenvolvimento de programas de incentivo ao direito de aprender.
• Promoção da participação de adolescentes e jovens na gestão escolar, nos projetos e na elaboração de materiais pedagógicos;
• Inclusão das escolas do campo na Prova Brasil, especialmente as indígenas e as quilombolas;
• Implementação da Lei 10.639/03, que inclui a história e cultura afro-brasileira no currículo oficial da rede de ensino.
Estratégias do UNICEF pelo direito a aprender
Sistematização, disseminação e análise de experiências de educação integral:
Pesquisa, sistematização e disseminação de boas práticas que garantem o direito a aprender em escolas, comunidades e redes municipais
Desenvolvimento das capacidades dos gestores municipais e escolares
Fortalecimento das organizações que desenvolvem ações complementares à escola, na perspectiva da educação integral
Apoio a projetos e iniciativas voltados para a educação contextualizada
Cooperação com o MEC e com dirigentes estaduais e municipais de educação

Referências da Revisão Bibliográfica

ANDRADE, José Maria (1989). “Interdisciplinaridade em Direitos Humanos”. In: FESTES, Antonio Carlos (org.) Direitos Humanos, um debate necessário. São Paulo, Brasiliense, volume 2, pp.7-38.
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BRASIL. Comitê Nacional de Educação em Direitos Humanos (2008). Plano Nacional de Educação em Direitos Humanos. Brasília, Secretaria Especial dos Direitos Humanos.
CANDAU, Vera (2000). Interculturalidade e educação escolar. In: CANDAU, Vera (org.) Reinventar a Escola. Petrópolis, Vozes, pp. 47-60.
CAVALIERE, Ana Maria Villela. Educação integral: uma nova identidade para a escola brasileira?. Revista Educação & Sociedade, vol.23 nº.81 Campinas, dezembro de 2002.
CENPEC/Fundação Itaú Social/Unicef. Muitos Lugares para Aprender. São Paulo; 2003.
FAZENDA, Ivani (1979). Integração e interdisciplinaridade no ensino brasileiro: efetividade ou ideologia ?. São Paulo, Loyola.
FREIRE, Paulo (1997). Pedagogia da Autonomia. Rio de Janeiro, Paz e Terra.
GUARÁ, Isa Maria (2006). “É imprescindível educar integralmente”. In: CENPEC. Educação Integral. São Paulo, Cadernos Cenpec, nº 02, pp. 15-24.
GONÇALVES, Antonio Sérgio (2006). “Reflexões sobre educação integral e escola de tempo integral”. In: CENPEC. Educação Integral. São Paulo, Cadernos Cenpec, nº 02, pp. 129-135.
GOVEIA, Maria Júlia (2006). “Educação integral com a infância e a juventude”. In: CENPEC. Educação Integral. São Paulo, Cadernos Cenpec, nº 02, pp. 77-85.
LIMA, Elmo de Souza (2006). “Educação contextualizada no Semi-árido: reconstruindo saberes, tecendo sonhos”. In: RESAB. Educação e Convivência no Campo: analisando saídas e propondo direções. Juazeiro/Bahia, Selo Editorial RESAB, pp. 35-48.
LINS, Cláudia Maísa (2007). “O tempo está bonito pra Chover: experiência da produção de materiais didáticos contextualizados no Semi-árido Brasileiro”. In: RESAB. Currículo, Contextualização e Complexidade: elementos para se pensar a escola no semi-árido. Juazeiro/Bahia, Selo Editorial RESAB, pp.63-81.
LINS, Cláudia Maísa, SOUZA, Edineusa e PEREIRA, Vanderléa. “Educação para Convivência com o Semi-Árido – a proposta de elaboração de um livro didático. In: RESAB. Educação para a Convivência com o Semi-árido: reflexões teórico-práticas. Juazeiro/Bahia, Selo Editorial RESAB, pp.115-146.
MAGENDZO, Abraham (2006). Derechos Humanos. Un desafío para los docentes de hoy. Santiago, LOM Ediciones.
MARTINS, Josemar (2006). “Anotações em torno do conceito de educação para a convivência com o Semi-árido”. In: RESAB. Educação para a Convivência com o Semi-árido: reflexões teórico-práticas. Juazeiro/Bahia, Selo Editorial RESAB, pp. 37-66.
MENEZES, Ana Célia e ARAÚJO, Lucineide (2007). “Currículo, Contextualização e Complexidade: espaço de interlocução de diferentes saberes”. In: RESAB. Currículo, Contextualização e Complexidade: elementos para se pensar a escola no Semi-árido. Juzeiro/Bahia, Selo Editorial RESAB, pp. 33-47.
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO. Educação Integral. Programa Salto para o Futuro, TV Escola, Ano XVIII, Boletim 13, agosto de 2008.
MOURA, Abdalaziz de. Princípios e fundamentos da proposta educacional de apoio ao desenvolvimento sustentável. Glória de Goitá, PE: Serviço de Tecnologia Alternativa, 2003.
NÉRI, Ângelo (et.al.). “Reflexões sobre a Formação Continuada de Professores na perspectiva da Educação para a Convivência com o Semi-árido”. In: RESAB. Educação para a Convivência com o Semi-árido: reflexões teórico-práticas. Juazeiro/Bahia, Selo Editorial RESAB, pp.97-112.
REIS, Edmerson dos Santos. “Desafios e bases para a construção de uma nova política de Gestão Educacional no Semi-árido Brasileiro e no Brasil. In: Educação para a Convivência com o Semi-árido: reflexões teórico-práticas. Juazeiro/Bahia, Selo Editorial RESAB, pp.83-93.
RESAB (2006). Diretrizes da Educação para Convivência com o Semi-árido.
SILVA, Aida (2000). Escola pública e formação da cidadania: possibilidades e limites. Tese de doutorado não publicada. São Paulo, Programa de Pós-graduação em Educação, Universidade de São Paulo, 2000.
SILVA, Aida e TAVARES, Celma (2006). “Direitos Humamos e Multiculturalismo: aspectos inter-relacionados da formação cidadã”. In: SILVA, Aida; MELO, Márcia (orgs.). Educação, Questões Pedagógicas e Processos Formativos: compromisso com a inclusão social. Recife, Bagaço.
SILVA, Tomas Tadeu da (2007). Documentos de Identidade: uma introdução às teorias do currículo. Belo Horizonte, Autêntica.
SOUZA, João Francisco de (2007). E a Educação Popular ¿¿Quê?? Uma pedagogia para fundamentar a educação, inclusive escolar, necessária ao povo brasileiro. Recife, Bagaço.
SOUZA, Ivânia de (2005). A gestão do currículo escolar para o desenvolvimento humano sustentável do Semi-árido brasileiro. São Paulo, Peirópolis.
TAVARES, Celma (2007). “Educar em Direitos Humanos, o desafio da formação dos educadores numa perspectiva interdisciplinar”. In: GODOY, Rosa (et.al). Educação em Direitos Humanos: fundamentos teóricos-metodológicos. João Pessoa, Editora da UFPB.